Monday, January 29, 2007

Aciordcng to a reaesrcher
at Cdmbriage Ueivnrsity,
it dosen't matter in waht
oedrr the lrttees in a wrod
are. The olny imroptant tnihg
is taht the frist and lsat letter
be in the rhgit plcae. The rset
can be a tatol mses and you
can slitl raed it withuot
porblem. Tihs is becuase
the huamn mnid deos not
raed erevy letter by istelf,
but the wrod as a wohle.

what?

Thursday, January 25, 2007

Contraste a preto e branco... Sníh


Saturday, January 20, 2007


Há dias como hoje, inesperados pelos sorrisos que nos trazem. Numa cidade pouco dada a afectos, há momentos em que somos supreendidos por um jantar entre amigos, uma boa conversa feita de pedaços de desabafos, de fatias de histórias, de goles de risos. Porque há noites em que o ar é leve e não há vento e que caminhamos despreocupados pelas ruas.Porque há sabores que se nos lembram nos momentos mais estranhos (como um bolo japonês às onze da noite).
Porque às vezes ficamos felizes com coisas tão simples, tão descomplicadas de tudo...


Ao Palma e à João

Monday, January 08, 2007

Por ti, sem ti, contra ti


"Desistir do rosto, dos propósitos, das
palavras. Há sílabas assim.
Com a vergonha do afecto
emprestada ao desalinho das mesas.

Por ali, encenando a imobilidade,

a rudeza de haver dor.

Eu sei que não virás.

Bebo por ti, sem ti, contra ti,

com o coração no bengaleiro
a fingir que não, não faz diferença.

O pior é que até faz,
por muito que ninguém o saiba." m. f.


Tentar entender porque ou porque não. Esperar, ou não esperar? Chorar para dentro sem razão e sem saber concretamente pelo que choro, sem lágrimas. Já não por ti, mas por mim. Por esta dor que me pertence. Perco-me assim. E "quem disse que à noite era melhor, porque sonhava?" Quem disse não sabe, porque os sonhos assim não são sonhos."Quem disse que a saudade não rasgava e que o pior era saber que aqui não estavas? Quem disse que era tudo diferente se te via?" Sei eu que é.

Demasiado dramático talvez. Mas simplesmente sinto a tua falta, enquanto folheio as páginas que escreveste...

[Situação]: Quarto
Paredes brancas pintadas pela sombra da luz amarela
Tapete azul
Mala vermelha, encostada, ainda por arrumar
Livros desalinhados contra a linha da parede

Um chapéu preto, redondo
Uma orquidea por abrir
Chuva a escorrer como mel pelo vidro da janela.
Porta entre-aberta.
Sapatos com elásticos verdes escuros.
Um copo de água...

[inicio de um dia, quando acaba outro, entre os 2/4 e o 3/4 do relógio]:
Porque na noite, no meio do silêncio enquanto tudo dorme, e a luz é errante, é quando tudo é mais claro. Longe do movimento caótico das ruas, das vozes q se cruzam sem sentido nas horas da manhã, do rodopio da vida apressada a correr de um lado para o outro - de toda essa pressa que me é alheia, mas que me perturba.
Porque de noite tudo é calmo.