Monday, June 18, 2007

Sine qua non


Não são folhas, são peixes.
Como muitas outras vezes, as coisas nem sempre são aquilo que parecem ser. Também sabemos que o tempo passa demasiado depressa e que o mundo é demasiado pequeno. (Salvo momentos em que o tempo parece estagnar e tudo parece longe demais). Mas aqui, agora, importam essas condições Sine qua non. Parece não haver tempo para fazer tudo o que quero fazer. Parece que o tempo se vai esgotar de repente, e isso provoca em mim uma sensação de aperto junto esterno, que sobe pelos feixes nervosos do vago e me faz sentir como que a cair. Mas também é verdade que "não houve à luz do dia quem não tenha provado o travo amargo da melancolia." Talvez seja então só mais um dia melancolico. Mas está demasiado abafado e a minha tensão está abaixo no normal... Talvez seja simplesmente isso.

Valerá a pena? Dizem que sim, dizem que sim... Que vale e pena.
E afinal onde fica o fim no meio de tudo? A morte das coisas? Talvez no mesmo sitio onde, nos Alpes, passeiam as vacas cor-de-rosa e com asas, ou as vacas roxas que dão chocolate em vez de leite. Não as vi.



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